Katiuscia
Verdadeiro nome: Catherine Piretti Trapani
nascido
em 10 de fevereiro de 1956 altura peso 47 kg/1.63/father da mãe de Bolonha e
avós maternos albaneses que vivem em Roma de luz / / a irmã: Paola Piretti aka
Paola pictos um irmão Tony, ele também apareceu em uma Fotonovela do lançamento
/ / sobrinho Edward disse porca, filho da irmã mais velha de Paola / / cinco
anos para lançamentode 1972 até 1976, em seguida, quebra de um dia para outro
contrato e junto com sua irmã que Paola passa a concorrência. O novo editor,
proprietário, entre outras coisas, o Grand Hotel, adiciona um cabeçalho para
ela e chamadas seu Katiuscia / /mas deixar o lançamento não sorte, inquieto
Katiuscia torna-se viciado e saltos de rosa crônica para preto com um rebuliço
para parar devido ao tráfico de drogas. Ele vai fazer cerca de um ano na prisão
de Rebibbia em 1986. //
Seu filho Rainier.
Sua irmã Paola Pitti.
Seu sobrinho filho de Paola.
Seu irmão Tony.
Entrevista com Katiuscia, a nossa
sapeca querida!
Katiuscia, anjo ou demônio?
Amigos, esta entrevista foi feita por Bebi Marzulli, na década de 70, e publicada numa revista Grande Hotel. Sem dúvida, Katiuscia é um encanto de criatura!
Diante de uma imensa taça de sorvete de chocolate, coberta por uma cascata de creme chantilly, Katiuscia me olha e sorri, com seu jeitinho malicioso. Não está de boca cheia (embora continue atacando a taça cheinha de sorvete), mas fala naquela linguagem estranha, tal e qual Jenny, personagem da série Lucky Martin.
Ela se diverte falando assim. De repente, pára e explica: “Gostaria de que todos tomassem conhecimento de que quando eu como, ao contrário de Jenny, não falo nada. E este é o único particular que me diferencia dela, pois no resto eu e Jenny somos duas gotas d’água, uma igual à outra em tudo”.
E Katiuscia tem razão. Realmente, ao observá-la, sentimos como ela e Jenny se identificam e fica-se sem saber até que ponto uma assimilou a personalidade da outra. Ela se agita, faz gestos, fala sem parar, mas não esquece um minuto se-quer o seu sorvetão. E eu pergunto:
-Então essa história de que você está sempre faminta é verdadeira?
-É verdade, sim. Já estou no terceiro lanche desta manhã. Mas é minha culpa se tenho fome toda hora?
Ela fala comigo, mas seus olhos não desgrudam da camareira que entra com uma bandeja cheia de doces.
Katiuscia, anjo ou demônio?
Amigos, esta entrevista foi feita por Bebi Marzulli, na década de 70, e publicada numa revista Grande Hotel. Sem dúvida, Katiuscia é um encanto de criatura!
Diante de uma imensa taça de sorvete de chocolate, coberta por uma cascata de creme chantilly, Katiuscia me olha e sorri, com seu jeitinho malicioso. Não está de boca cheia (embora continue atacando a taça cheinha de sorvete), mas fala naquela linguagem estranha, tal e qual Jenny, personagem da série Lucky Martin.
Ela se diverte falando assim. De repente, pára e explica: “Gostaria de que todos tomassem conhecimento de que quando eu como, ao contrário de Jenny, não falo nada. E este é o único particular que me diferencia dela, pois no resto eu e Jenny somos duas gotas d’água, uma igual à outra em tudo”.
E Katiuscia tem razão. Realmente, ao observá-la, sentimos como ela e Jenny se identificam e fica-se sem saber até que ponto uma assimilou a personalidade da outra. Ela se agita, faz gestos, fala sem parar, mas não esquece um minuto se-quer o seu sorvetão. E eu pergunto:
-Então essa história de que você está sempre faminta é verdadeira?
-É verdade, sim. Já estou no terceiro lanche desta manhã. Mas é minha culpa se tenho fome toda hora?
Ela fala comigo, mas seus olhos não desgrudam da camareira que entra com uma bandeja cheia de doces.
Entrevista com Katiuscia – parte II
A entrevista com Katiuscia estava marcada para 10h30min, na própria
Editora. Esperava encontrá-la no teatro daquela empresa, empenhada em algum
trabalho, mas não consegui achá-la. Procurei nas diversas seções, desde a de
fotografia até os camarins e nada. Começo a perder a paciência e decido
reclamar com o diretor, embora saiba que ele detesta ser interrompido. Ao
chegar em seu gabinete, qual não é a minha surpresa, ao dar de cara com a
mocinha em carne e osso, sentada numa poltrona ao lado do diretor. Este me
recebeu com alívio mal-disfarçado por se livrar da pequena importuna.Katiuscia fez questão de iniciar a entrevista numa confeitaria, desprezando as cômodas dependências da Editora. No caminho, ainda em meu carro, comecei as perguntas. Nome e sobrenome verdadeiros, data e lugar em que nasceu, signo, altura, peso, etc.
-Estas – ela responde – são coisas que todos sabem, mas se você faz questão, lá vai: meu nome é Caterina Piretti, mas sempre fui chamada de Katiuscia. Um nome lindo, não acha? É russo, ou melhor, eslavo. Eu tenho sangue eslavo nas veias. Minha avó e minha mãe são
albanesas, meu pai é de Bolonha e eu
nasci em Trapani, no dia 1º de fevereiro de 1957. Portanto, meu signo é
aquário, o melhor signo do Zodíaco.
Vocês já devem ter notado que a mocinha é “um pouco” pretensiosa e muito segura de si. Eu não perco a oportunidade e pergunto:
-O melhor por quê?
-Ora, porque eu nasci nele. Veja só que pergunta!
Logo que entramos na confeitaria, Katiuscia perguntou-me se já tinha dito onde nasceu. Desta vez, ela diz ter nascido em Roma. E sem entender, pergunto:
-Mas você não disse ainda há pouco que nasceu em Trapani? Vocês já devem ter notado que a mocinha é “um pouco” pretensiosa e muito segura de si. Eu não perco a oportunidade e pergunto:
-O melhor por quê?
-Ora, porque eu nasci nele. Veja só que pergunta!
Logo que entramos na confeitaria, Katiuscia perguntou-me se já tinha dito onde nasceu. Desta vez, ela diz ter nascido em Roma. E sem entender, pergunto:
Entrevista com Katiuscia – parte III
-Certo, mas é como se tivesse nascido
aqui, já que vim para Roma pequenininha e adoro esta cidade. Minha altura é
1,65 e o peso, sinceramente, não sei.
-Você tem certeza de sua altura, Katiuscia? Olha que vou verificar.
-Tá legal. Eu meço 1,63, mas de sapato alto cresço uns 10 centímetros.
-Diga-me o que você aprecia em si mesma e do que não gosta.
-O nariz não me agrada. O queixo, muito menos. Os olhos sim, mas confesso que são feios. A boca não, pois é muito pequena. As orelhas, nem se fala. Sou muito orelhuda e aqueles bobocas da Lancio vivem me chamando de Dumbo, o Elefantinho Voador. Cabelos sim, porque são compridos e me cobrem as orelhas. Do pescoço para baixo, é razoável. Apenas as pernas são horríveis e os pés chatos.
-Quer dizer que está precisando de uma reforma geral?
-Bem, fisicamente seria necessário uma ajustadinha, mas em conjunto, gosto muito de mim. Na verdade, acho-me fabulosa.
-Como você se julga, Katiuscia?
-Inteligente, culta, simpática, cheia de vontades, ativa, eficiente, generosa, altruísta, espontânea e mentirosa.
-Exatamente como Jenny?
-Ora, já não falei que eu e Jenny fomos feitas com papel carbono?
-Bem, Jenny é apaixonada por Bob Carter, e você?
-Eu amo um rapaz belo, rico e inteligente. Vivo sonhando com ele, todas as noites.
-Você tem certeza de sua altura, Katiuscia? Olha que vou verificar.
-Tá legal. Eu meço 1,63, mas de sapato alto cresço uns 10 centímetros.
-Diga-me o que você aprecia em si mesma e do que não gosta.
-O nariz não me agrada. O queixo, muito menos. Os olhos sim, mas confesso que são feios. A boca não, pois é muito pequena. As orelhas, nem se fala. Sou muito orelhuda e aqueles bobocas da Lancio vivem me chamando de Dumbo, o Elefantinho Voador. Cabelos sim, porque são compridos e me cobrem as orelhas. Do pescoço para baixo, é razoável. Apenas as pernas são horríveis e os pés chatos.
-Quer dizer que está precisando de uma reforma geral?
-Bem, fisicamente seria necessário uma ajustadinha, mas em conjunto, gosto muito de mim. Na verdade, acho-me fabulosa.
-Como você se julga, Katiuscia?
-Inteligente, culta, simpática, cheia de vontades, ativa, eficiente, generosa, altruísta, espontânea e mentirosa.
-Exatamente como Jenny?
-Ora, já não falei que eu e Jenny fomos feitas com papel carbono?
-Bem, Jenny é apaixonada por Bob Carter, e você?
-Eu amo um rapaz belo, rico e inteligente. Vivo sonhando com ele, todas as noites.
Entrevista com Katiuscia – parte IV
-Mas ele existe de verdade?
-Não, claro que não existe. Até agora só conheci rapazes ricos e bonitos, ou inteligentes e bonitos. Mas bonitos, ricos e inteligentes, nunca encontrei. Se você conhece um, me apresente, pois eu caso com ele.
-Casar? Mas você sabe ao menos cozinhar?
-Sei fazer tudo. Portanto sei também cozinhar. E a minha especialidade são os doces.
-Então me dê a receita de um bolo simples.
-Está certo, eu confesso. Não sei cozinhar. Satisfeito?
-Na vida real, Katiuscia, você sonha também com o príncipe encantado?
-Claro, sou uma moça igual a todas as outras.
-Mas, nas fotonovelas...
-Eu sei. Você se refere aos papéis de mocinha alegre, sem nenhum problema sentimental. Quando penso nisso, tenho vontade de morrer.
-Mas morrer por uma besteira dessa, Katiuscia?
-O que você entendeu? Quero morrer numa fotonovela. Uma daquelas maravilhosas histórias de amor, na qual a protagonista dá até a própria vida pelo homem amado. Gostaria muito de fazer uma fotonovela assim.
-Não, claro que não existe. Até agora só conheci rapazes ricos e bonitos, ou inteligentes e bonitos. Mas bonitos, ricos e inteligentes, nunca encontrei. Se você conhece um, me apresente, pois eu caso com ele.
-Casar? Mas você sabe ao menos cozinhar?
-Sei fazer tudo. Portanto sei também cozinhar. E a minha especialidade são os doces.
-Então me dê a receita de um bolo simples.
-Está certo, eu confesso. Não sei cozinhar. Satisfeito?
-Na vida real, Katiuscia, você sonha também com o príncipe encantado?
-Claro, sou uma moça igual a todas as outras.
-Mas, nas fotonovelas...
-Eu sei. Você se refere aos papéis de mocinha alegre, sem nenhum problema sentimental. Quando penso nisso, tenho vontade de morrer.
-Mas morrer por uma besteira dessa, Katiuscia?
-O que você entendeu? Quero morrer numa fotonovela. Uma daquelas maravilhosas histórias de amor, na qual a protagonista dá até a própria vida pelo homem amado. Gostaria muito de fazer uma fotonovela assim.
Entrevista com Katiuscia – parte V
-Agora, quero um rápido julgamento dos
atores com quem você contracena.
-Franco Gasparri é lindo, mas muito caladão. Franco Dani não é tão bonito, mas divertidíssimo. No papel de Bob Carter é fantástico, pena que fale muito. Max Delys é o mais engraçadinho de todos. Quanto a Jean Mary Carletto, é o mais refinado e bonito. Roberto Mura é um louco. De Enzo Colajacono não me pergunte nada, pois não gosto dele. Mas é o ator que mais se adapta comigo. Com Enzo fiz fotonovelas estupendas. Mimo Billi é um mestre, um ator no verdadeiro sentido da palavra. É também um belo homem. Se tivesse uns 100 anos a menos, seria o meu tipo. O Luciano Francioli dispensa comentários. Completou com sucesso 100 números da série Jacques Douglas. Eu o admiro muito. Ele está um tanto matusquela, mas é boa-praça.
-Seus colegas falando sobre você teriam sido mais diplomáticos, não acha?
-Eles podem ser, mas eu não. Ou não seria Katiuscia, a peste. Sou obrigada a falar assim. É a minha personagem que o impõe. Por sorte falamos só dos atores, pois sobre as atrizes...
Observo que ela sabe bem desempenhar o papel de peste. Mas parece que não gosta muito disso.
A entrevista chega ao fim. Katiuscia dá uma última olhada nos doces expostos e seus olhos apresentam o mesmo brilho de quando falava sobre o seu príncipe encantado. E eu concluo que quem disse que Caterina Piretti não é uma moça romântica, estava muito enganado.
-Franco Gasparri é lindo, mas muito caladão. Franco Dani não é tão bonito, mas divertidíssimo. No papel de Bob Carter é fantástico, pena que fale muito. Max Delys é o mais engraçadinho de todos. Quanto a Jean Mary Carletto, é o mais refinado e bonito. Roberto Mura é um louco. De Enzo Colajacono não me pergunte nada, pois não gosto dele. Mas é o ator que mais se adapta comigo. Com Enzo fiz fotonovelas estupendas. Mimo Billi é um mestre, um ator no verdadeiro sentido da palavra. É também um belo homem. Se tivesse uns 100 anos a menos, seria o meu tipo. O Luciano Francioli dispensa comentários. Completou com sucesso 100 números da série Jacques Douglas. Eu o admiro muito. Ele está um tanto matusquela, mas é boa-praça.
-Seus colegas falando sobre você teriam sido mais diplomáticos, não acha?
-Eles podem ser, mas eu não. Ou não seria Katiuscia, a peste. Sou obrigada a falar assim. É a minha personagem que o impõe. Por sorte falamos só dos atores, pois sobre as atrizes...
Observo que ela sabe bem desempenhar o papel de peste. Mas parece que não gosta muito disso.
A entrevista chega ao fim. Katiuscia dá uma última olhada nos doces expostos e seus olhos apresentam o mesmo brilho de quando falava sobre o seu príncipe encantado. E eu concluo que quem disse que Caterina Piretti não é uma moça romântica, estava muito enganado.
Um par de anos atrás, que ele participou
de "mia Anima"
Hoje Catherine está muito bem, ele passou momentos difíceis de sua vida e é muito criativa trabalha e satisfatório: mercados vende obras de artesanato, ela criou com a ajuda de sua irmã Paola.
2014
Ótimo recordar a linda Katiuscia! Eu não sabia que ela é irmã da Paola Pitti!
ResponderExcluirFiquei feliz por conhecer parte da vida de
ResponderExcluirKatiuscia. Tambem não sabia que era irmã de Paola.
Caramba, quando eu era criança e tinha lá meus 7, 8 anos de idade, desejava ficar linda como ela quando crescesse. Minha tia e minha irmã mais velha compravam, emprestavam sei lá, tinha um monte de revista velha em casa. Lembro que a última que apareceu em casa, eu escondi e tenho até hoje. É uma que ela é uma bailarina, sofre um acidente no palco e fica paralítica. Se não me engano, a irmã dela, a Paola, faz a inimiga dela. Foi a primeeira e última fotonovela em cores que eu vi...Fico feliz que ela esteja bem. Grande Katiuscia!!
ResponderExcluirSou fã da Katiuscia desde que li a primeira vez uma de sua fotonovelas ainda em preto e branco. depois surgiu a Kolossal a cores. Katiuscia era linda e ainda é! mesmo com o passar do tempo sua beleza prevaleceu. que bom pra ela! Ela combinava muito com Franco Gaspari (um casal perfeito) a fotonovela que mais gostei foi "Como é triste Veneza" ela contracenando com Gaspari era o máximo! que estória comovente! muito triste! li "Como é triste Veneza" inúmeras vezes. Maravilhosa Katiúscia!
ResponderExcluirSou fã da Katiuscia desde que li a primeira vez uma de sua fotonovelas ainda em preto e branco. depois surgiu a Kolossal a cores. Katiuscia era linda e ainda é! mesmo com o passar do tempo sua beleza prevaleceu. que bom pra ela! Ela combinava muito com Franco Gaspari (um casal perfeito) a fotonovela que mais gostei foi "Como é triste Veneza" ela contracenando com Gaspari era o máximo! que estória comovente! muito triste! li "Como é triste Veneza" inúmeras vezes. Maravilhosa Katiúscia!
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