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quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Katiuscia

Katiuscia 




Verdadeiro nome: Catherine Piretti Trapani 

nascido em 10 de fevereiro de 1956 altura peso 47 kg/1.63/father da mãe de Bolonha e avós maternos albaneses que vivem em Roma de luz / / a irmã: Paola Piretti aka Paola pictos um irmão Tony, ele também apareceu em uma Fotonovela do lançamento / / sobrinho Edward disse porca, filho da irmã mais velha de Paola / / cinco anos para lançamentode 1972 até 1976, em seguida, quebra de um dia para outro contrato e junto com sua irmã que Paola passa a concorrência. O novo editor, proprietário, entre outras coisas, o Grand Hotel, adiciona um cabeçalho para ela e chamadas seu Katiuscia / /mas deixar o lançamento não sorte, inquieto Katiuscia torna-se viciado e saltos de rosa crônica para preto com um rebuliço para parar devido ao tráfico de drogas. Ele vai fazer cerca de um ano na prisão de Rebibbia em 1986. //




Seu filho Rainier.
Sua irmã Paola Pitti.
 Seu sobrinho filho de Paola.
Seu irmão Tony.

Entrevista com Katiuscia, a nossa sapeca querida!
Katiuscia, anjo ou demônio?

Amigos, esta entrevista foi feita por Bebi Marzulli, na década de 70, e publicada numa revista Grande Hotel. Sem dúvida, Katiuscia é um encanto de criatura!

Diante de uma imensa taça de sorvete de chocolate, coberta por uma cascata de creme chantilly, Katiuscia me olha e sorri, com seu jeitinho malicioso. Não está de boca cheia (embora continue atacando a taça cheinha de sorvete), mas fala naquela linguagem estranha, tal e qual Jenny, personagem da série Lucky Martin.

Ela se diverte falando assim. De repente, pára e explica: “Gostaria de que todos tomassem conhecimento de que quando eu como, ao contrário de Jenny, não falo nada. E este é o único particular que me diferencia dela, pois no resto eu e Jenny somos duas gotas d’água, uma igual à outra em tudo”.

E Katiuscia tem razão. Realmente, ao observá-la, sentimos como ela e Jenny se identificam e fica-se sem saber até que ponto uma assimilou a personalidade da outra. Ela se agita, faz gestos, fala sem parar, mas não esquece um minuto se-quer o seu sorvetão. E eu pergunto:
 


-Então essa história de que você está sempre faminta é verdadeira?
-É verdade, sim. Já estou no terceiro lanche desta manhã. Mas é minha culpa se tenho fome toda hora?

Ela fala comigo, mas seus olhos não desgrudam da camareira que entra com uma bandeja cheia de doces.



Entrevista com Katiuscia – parte II
A entrevista com Katiuscia estava marcada para 10h30min, na própria Editora. Esperava encontrá-la no teatro daquela empresa, empenhada em algum trabalho, mas não consegui achá-la. Procurei nas diversas seções, desde a de fotografia até os camarins e nada. Começo a perder a paciência e decido reclamar com o diretor, embora saiba que ele detesta ser interrompido. Ao chegar em seu gabinete, qual não é a minha surpresa, ao dar de cara com a mocinha em carne e osso, sentada numa poltrona ao lado do diretor. Este me recebeu com alívio mal-disfarçado por se livrar da pequena importuna.

Katiuscia fez questão de iniciar a entrevista numa confeitaria, desprezando as cômodas dependências da Editora. No caminho, ainda em meu carro, comecei as perguntas. Nome e sobrenome verdadeiros, data e lugar em que nasceu, signo, altura, peso, etc.

-Estas – ela responde – são coisas que todos sabem, mas se você faz questão, lá vai: meu nome é Caterina Piretti, mas sempre fui chamada de Katiuscia. Um nome lindo, não acha? É russo, ou melhor, eslavo. Eu tenho sangue eslavo nas veias. Minha avó e minha mãe são

albanesas, meu pai é de Bolonha e eu nasci em Trapani, no dia 1º de fevereiro de 1957. Portanto, meu signo é aquário, o melhor signo do Zodíaco.

Vocês já devem ter notado que a mocinha é “um pouco” pretensiosa e muito segura de si. Eu não perco a oportunidade e pergunto:

-O melhor por quê?

-Ora, porque eu nasci nele. Veja só que pergunta!

Logo que entramos na confeitaria, Katiuscia perguntou-me se já tinha dito onde nasceu. Desta vez, ela diz ter nascido em Roma. E sem entender, pergunto:

-Mas você não disse ainda há pouco que nasceu em Trapani? 

Entrevista com Katiuscia – parte III
-Certo, mas é como se tivesse nascido aqui, já que vim para Roma pequenininha e adoro esta cidade. Minha altura é 1,65 e o peso, sinceramente, não sei.

-Você tem certeza de sua altura, Katiuscia? Olha que vou verificar.

-Tá legal. Eu meço 1,63, mas de sapato alto cresço uns 10 centímetros.

-Diga-me o que você aprecia em si mesma e do que não gosta.

-O nariz não me agrada. O queixo, muito menos. Os olhos sim, mas confesso que são feios. A boca não, pois é muito pequena. As orelhas, nem se fala. Sou muito orelhuda e aqueles bobocas da Lancio vivem me chamando de Dumbo, o Elefantinho Voador. Cabelos sim, porque são compridos e me cobrem as orelhas. Do pescoço para baixo, é razoável. Apenas as pernas são horríveis e os pés chatos.

-Quer dizer que está precisando de uma reforma geral?

-Bem, fisicamente seria necessário uma ajustadinha, mas em conjunto, gosto muito de mim. Na verdade, acho-me fabulosa.

-Como você se julga, Katiuscia?

-Inteligente, culta, simpática, cheia de vontades, ativa, eficiente, generosa, altruísta, espontânea e mentirosa.

-Exatamente como Jenny?

-Ora, já não falei que eu e Jenny fomos feitas com papel carbono?

-Bem, Jenny é apaixonada por Bob Carter, e você?

-Eu amo um rapaz belo, rico e inteligente. Vivo sonhando com ele, todas as noites.



Entrevista com Katiuscia – parte IV
-Mas ele existe de verdade?

-Não, claro que não existe. Até agora só conheci rapazes ricos e bonitos, ou inteligentes e bonitos. Mas bonitos, ricos e inteligentes, nunca encontrei. Se você conhece um, me apresente, pois eu caso com ele.

-Casar? Mas você sabe ao menos cozinhar?

-Sei fazer tudo. Portanto sei também cozinhar. E a minha especialidade são os doces.

-Então me dê a receita de um bolo simples.

-Está certo, eu confesso. Não sei cozinhar. Satisfeito?

-Na vida real, Katiuscia, você sonha também com o príncipe encantado?

-Claro, sou uma moça igual a todas as outras.

-Mas, nas fotonovelas...

-Eu sei. Você se refere aos papéis de mocinha alegre, sem nenhum problema sentimental. Quando penso nisso, tenho vontade de morrer.

-Mas morrer por uma besteira dessa, Katiuscia?

-O que você entendeu? Quero morrer numa fotonovela. Uma daquelas maravilhosas histórias de amor, na qual a protagonista dá até a própria vida pelo homem amado. Gostaria muito de fazer uma fotonovela assim.


Entrevista com Katiuscia – parte V
-Agora, quero um rápido julgamento dos atores com quem você contracena.

-Franco Gasparri é lindo, mas muito caladão. Franco Dani não é tão bonito, mas divertidíssimo. No papel de Bob Carter é fantástico, pena que fale muito. Max Delys é o mais engraçadinho de todos. Quanto a Jean Mary Carletto, é o mais refinado e bonito. Roberto Mura é um louco. De Enzo Colajacono não me pergunte nada, pois não gosto dele. Mas é o ator que mais se adapta comigo. Com Enzo fiz fotonovelas estupendas. Mimo Billi é um mestre, um ator no verdadeiro sentido da palavra. É também um belo homem. Se tivesse uns 100 anos a menos, seria o meu tipo. O Luciano Francioli dispensa comentários. Completou com sucesso 100 números da série Jacques Douglas. Eu o admiro muito. Ele está um tanto matusquela, mas é boa-praça.
 

-Seus colegas falando sobre você teriam sido mais diplomáticos, não acha?

-Eles podem ser, mas eu não. Ou não seria Katiuscia, a peste. Sou obrigada a falar assim. É a minha personagem que o impõe. Por sorte falamos só dos atores, pois sobre as atrizes...

Observo que ela sabe bem desempenhar o papel de peste. Mas parece que não gosta muito disso.
A entrevista chega ao fim. Katiuscia dá uma última olhada nos doces expostos e seus olhos apresentam o mesmo brilho de quando falava sobre o seu príncipe encantado. E eu concluo que quem disse que Caterina Piretti não é uma moça romântica, estava muito enganado.





Um par de anos atrás, que ele participou 


de "mia Anima"








Hoje Catherine está muito bem, ele passou momentos difíceis de sua vida e é muito criativa trabalha e satisfatório: mercados vende obras de artesanato, ela criou com a ajuda de sua irmã Paola.
Foto atual de Ranieri, filho único da Katiuscia. Ele é tem um jeitão de "bad boy", é meio esquentado, mas muito inteligente e apaixonado pela mãe. Com certeza dá muito amor e muitas alegrias à nossa querida Katiuscia...
 2014

5 comentários:

  1. Ótimo recordar a linda Katiuscia! Eu não sabia que ela é irmã da Paola Pitti!

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  2. Fiquei feliz por conhecer parte da vida de

    Katiuscia. Tambem não sabia que era irmã de Paola.

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  3. Caramba, quando eu era criança e tinha lá meus 7, 8 anos de idade, desejava ficar linda como ela quando crescesse. Minha tia e minha irmã mais velha compravam, emprestavam sei lá, tinha um monte de revista velha em casa. Lembro que a última que apareceu em casa, eu escondi e tenho até hoje. É uma que ela é uma bailarina, sofre um acidente no palco e fica paralítica. Se não me engano, a irmã dela, a Paola, faz a inimiga dela. Foi a primeeira e última fotonovela em cores que eu vi...Fico feliz que ela esteja bem. Grande Katiuscia!!

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  4. Sou fã da Katiuscia desde que li a primeira vez uma de sua fotonovelas ainda em preto e branco. depois surgiu a Kolossal a cores. Katiuscia era linda e ainda é! mesmo com o passar do tempo sua beleza prevaleceu. que bom pra ela! Ela combinava muito com Franco Gaspari (um casal perfeito) a fotonovela que mais gostei foi "Como é triste Veneza" ela contracenando com Gaspari era o máximo! que estória comovente! muito triste! li "Como é triste Veneza" inúmeras vezes. Maravilhosa Katiúscia!

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  5. Sou fã da Katiuscia desde que li a primeira vez uma de sua fotonovelas ainda em preto e branco. depois surgiu a Kolossal a cores. Katiuscia era linda e ainda é! mesmo com o passar do tempo sua beleza prevaleceu. que bom pra ela! Ela combinava muito com Franco Gaspari (um casal perfeito) a fotonovela que mais gostei foi "Como é triste Veneza" ela contracenando com Gaspari era o máximo! que estória comovente! muito triste! li "Como é triste Veneza" inúmeras vezes. Maravilhosa Katiúscia!

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Obrigada...volte sempre...